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Impactos psicossociais do trabalho não presencial na saúde mental de Trabalhadores do Poder Judiciário

Se perdemos nossa saúde, o que é que nos resta?

Essa pesquisa foi feita com o objetivo de produzir uma fotografia da saúde mental e das condições de trabalho dos servidores do judiciário da região sul durante o isolamento imposto pela pandemia de Covid-19. As informações foram coletadas entre os meses de setembro de 2021 e novembro de 2022, através de um questionário respondido voluntariamente por 1203 trabalhadores do TJSC, TJPR, TJRS, da Justiça Federal em Santa Catarina e do Ministério Público em Santa Catarina.

Entre outros dados, o estudo viabilizado através de uma parceria com a universidade revelou a sobrecarga de trabalho e uma percepção de insatisfação em relação ao suporte fornecido pelos órgãos. Reforçando dados de outros levantamentos, o adoecimento mental apareceu como causa central de afastamentos do trabalho.

Impactos psicossociais do trabalho não presencial   na saúde mental de Trabalhadores do Poder Judiciário faz parte de uma diretriz do Fazendo Escola que tem por objetivo promover iniciativas que nos ajudem a debater e desnaturalizar o sofrimento mental entre a classe trabalhadora. Apesar de atingir grande parte da população, os adoecimentos têm sido despolitizados e tratados a partir de uma visão individualista. 

Os dados gerados foram e continuam sendo usados em formações diversas dentro e fora do judiciário. Uma segunda etapa de levantamento de dados está em execução.

Em parceria com o Fazendo Escola, a pesquisa foi realizada por pesquisadoras do Núcleo de Estudos de Processos Psicossociais e de Saúde nas Organizações e no Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (Neppot-UFSC). 

Conheça os materiais de divulgação da pesquisa:

Leia a matéria com a síntese dos resultados

Vídeos de divulgação na rua: parte 1 e parte 2